Santificado seja teu nome.
OS MANTRAS CRISTÃOSIntrodução
Entre as muitas coisas que estes dois milênios nos têm ocultado, estão as vocalizações e cantos especiais que primordialmente eram praticados seguindo a tradição rabínica, a qual estava em concordância com as tradições do próximo e distante Oriente, da Grécia e do Egito.
A ciência moderna vai ratificando pouco a pouco o que desde muito antigamente os sábios judeus e cristãos vêm nos dizendo.
Por exemplo, que tudo se cria pelo Verbo, como foi desde o princípio. Que os Elohim cantam e tudo vibra, e assim se fecunda o cosmos: a matéria e a energia em total equilíbrio, em repouso durante a Noite Cósmica.
As ondas sonoras do canto se expandem vitoriosas na Aurora da Criação — ou Amanhecer do Dia Cósmico, diriam os hindus — como uma “grande explosão” (Big Bang) de luz e vida. Bendito seja o Espírito Universal de Vida!
Atualmente, usamos o Verbo, o som, as notas musicais e sonoras em geral, até para fazer comida, pois os fornos de micro-ondas funcionam exatamente com som, com notas de baixa intensidade.
Ainda que usemos o som vibrante, desconhecemos sua verdadeira essência, igual ao que ocorre com a eletricidade, dizia-nos Einstein. E seguimos ainda ignorantes.
A vibração das notas musicais, sobre uma membrana que cubra a boca de um vaso de decantação, faz com que a sílica ou a areia assumam formas geométricas — experimento que comumente é feito há anos em laboratórios de física — e estas vão mudando a geometria de suas formas, de acordo com a nota que sejam executadas nos diapasões.
Com certas notas vibratórias, sonoras, limpa-se a ferrugem do metal, etc.
E desde sempre, o troar do canhão quebra os cristais ou vidros das casas. Como ruge também — diziam os gregos — o trono de Zeus (Theos, Deus, Dios) ao lançar seus raios de Justiça a este mundo traidor.
Da mesma forma, os antigos sábios também nos ensinaram que as notas de certos Nomes Sagrados fazem com que vibremos adequadamente, preparando o corpo e a psique para as energias superiores do Cristo, para que não nos desintegremos por sobrecarga, como a resistência de uma lâmpada ou bulbo.
Por isso existem desde o princípio esses cantos que acompanham os ritos, desde as cavernas neolíticas até as catedrais modernas.
Assim também, os antigos rabinos curavam com notas belíssimas, pronunciando os 72 Nomes Sagrados da Cabala, os chamados “72 Nomes de Deus”.
Em termos modernos, podemos dizer que são “mantras curativos”, e conforme sejam as vogais que possuam, podem exercer ação sobre o corpo.
Geralmente, todas essas “palavras de poder” — “palavras mágicas” diriam alguns — ou “cantos de poder”, ou simplesmente “mantras”, diriam os hindus, vão pouco a pouco preparando nosso corpo para receber os Mistérios, a supereletricidade do Cristo e sua sagrada Luz.
Também equilibram nossa saúde, nos dão vigor e energia, e despertam em nós certas faculdades — que os rabinos já conheciam, tal qual os primeiros cristãos — e que têm sido muito estudadas e experimentadas tanto no Oriente próximo e Oriente distante.
Mas o egoísmo é muito bonito, e este conhecimento, junto com outros que os porteiros — “os guardiões da porta” — lançaram ao esquecimento, foram escasseados por eles, por isso até hoje eles entram nem deixam entrar.
Vejamos, se a Pedra Ungida de Jacó foi rejeitada — e agora é cabeça de ângulo da Igreja Paulina — o de menos são os cantos sagrados, os mantras cabalísticos, que os hebreus traziam já desde sua peregrinação pela antiga Mesopotâmia.
Costumava-se, pois, desde muito antigamente, cantar os Nomes Sagrados com distintos tons, até encontrar a tonalidade particular, a que os fazia vibrar corretamente, para assim venerar e adorar a Divindade, e em sublimes experiências místicas, ser partícipe de sua Misericórdia.
E tanto a cabala hebraica como a Gematria grega, ensinavam que, para se encarnar uma Energia Cósmica divinal em uma pessoa, seu corpo deveria ter uma “vibração” adequada, um receptáculo vibratório apropriado.
Porém, não somente em árduas disciplinas — que dão a limpeza e a nota adequada para receber os eflúvios do Cristo — deve-se preparar o corpo e a mente, mas também os nomes dos Grandes Senhores devem ser os apropriados, dentro dessa “grande Matemática da vibração cósmica”, por assim dizê-lo.
Por isso não é casual — nada há casual no cosmos infinito — que o nome do Divino Redentor seja Jesus, Iesus, Iesous, Jeshúa, Yeshúa, contração de Yehoshúa = «Iehová salva» ou «Iehová é, ou dá a salvação» ou «Iehová é, ou dá a saúde, a sanidade».
E o próprio Cefas (Pedro) e Saul (Paulo), assim como Yehohanan ou Yohanan (João), que significa nada menos que «Iehová é benéfico», «Iehová é misericordioso», etc., etc.
Tudo tem “um porquê” na vida, uma razão de ser, e os Nomes dos Senhores têm uma carga específica de sublime vibração, por isso os Nomes Sagrados devem ser cantados, deve-se invocar as potências que simbolizam ou representam.
O costume de invocar e cantar — ou então, mantralizar — os Nomes Gloriosos é muito antigo e produz resultados maravilhosos.
Temos muita Fé de que este resumo, esta” espécie de Devocionário de Mantras Cristãos, possa nos auxiliar, e que sua vocalização nos ilumine, sua vibração nos alente. Alcançando assim nossa renovação interna e a Renovação da Sabedoria Paulina, rejeitando os sistemas caducos do culto à personalidade, à mitomania e ao abuso, substituindo-os pela vibrante luz da prática cristã, para nos fazer “caudilhos de nós mesmos”.
As soluções dos problemas complexos sempre serão simples: estudo, meditação, oração, autocompreensão, mantralização ou vocalização, veneração, continuidade de propósitos, etc.
Com toda certeza, a prática destes mantras ou Nomes Sagrados pode nos levar a realidades insuspeitadas.
NOMES E MANTRAS SAGRADOS
E-FA-TA → Sê aberto, em arameu (Marcos 7:34). Com este mantra não somente se pode dirigi-lo aos surdos, mas também pedir para que os caminhos do Cristo sejam abertos para nossas famílias, etc.
E-A-A → apenas vogais
TALITA, CUMI → Menina, a ti digo, levanta-te, em arameu. Marcos 5:41. É um mantra de ressurreição, para que também ressuscite o Cristo em nós, pois o temos muito abandonado.
A-I-A, U-I → apenas vogais
IN-RI → Iesus Nazarenus Rex Iudeorum: Iesus Nazareno Rei dos Iudeus. O acrônimo tradicional. Mateus 27:37.
Ignis Natura Renovatur Integram: O fogo renova integralmente a natureza. Acrônimo cabalista.
Ignis Natura Renovatur Incesans: O fogo renova incessantemente a natureza. Acrônimo cabalista.
In Necis Renascor Interger: Na morte renascer integramente. Acrônimo cabalista.
I-I → apenas vogais
EL → Deus, em hebreu
E → apenas vogais
ELI → Elí, Elí, lama sabactani? “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Mateus 27:46
→ EEEEEELLL-IIIIIIIII ou EEEEE-LLLIIIIIIII
@Elí. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. Significa «altura», «elevado», «exaltado», ou, «meu Deus» em hebreu. No português Eli.
Na autorizada opinião de Herbert Haag, significa «Jeová é magnífico».
Nome do juiz de Israel que educou o profeta Samuel (1ª Samuel 1:4).
Usa-se como nome de guerra desde o século XVII (dezessete). Confronte-se Ali.
E-I → apenas vogais
EL-IA → Elijah, Eliah, Elías @Elías. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. Do hebreu Eliah, que significa «meu Deus é Jeová». No português Elias.
No santoral, o profeta bíblico, do século IX (nove) a. C., conhecido como «o profeta do fogo» (1ª Reis 17:1 e seguintes).
Segundo a lenda, retorna a cada lar judeu na noite do Séder do Pésaj (páscoa). É um nome simbólico para meninos que nascem nesta festividade. Onomástica 20 de julho.
E-I-A → apenas vogais, letras também do Nome sagrado de Iehová, com metátese
EL-O-HIM → também EEEEEE-LLLOOOOOO-HHHIIIIIIIIMMM ou EEEEEELLL-OOOOOOHHH-IIIIIIIIMMM (H como “j” no espanhol)
@Elohim. Masculino. judeu. Significa «deuses» em hebreu. Plural de EL, «Deus», empregado mais de 2000 vezes no Antigo Testamento, que pode referir-se à multiplicidade de deuses (por exemplo, Êxodo 18:11, Deuteronômio 10:17, Juízes 9:13), quer dizer, seria traduzido como «deuses».
Porém ─segundo os exegetas─ o plural de EL, quer dizer, ELOHIM, está geralmente construído com um verbo no singular, e, portanto, entendido como Deus único, e desta maneira os “deuses” passam a ser “um Deus”.
Segundo alguns eruditos, a forma Elohim pode ser um resíduo de politeísmo vigente em Canaã e herdado pelos judeus quando se estava escrevendo o Pentateuco.
Em hebreu EL é “Deus”, ELOAH (Elorrá) é “poder, poderoso”, e ELOHIM (Elorrim) é “deuses”, ou seja “os poderosos”.
A cabala hebraica ou Teologia judaica, explica-o dizendo que o Ain (Absoluto Imanifestado) se expressa em El (o Absoluto Manifestado) e El (ou seja Deus manifestado) gera ou se desdobra nos Elohim (deuses e deusas) ou coros angélicos que cantam na Aurora da Criação do Dia Cósmico diriam os hindus e por sua vez geram toda a manifestação ou universo, por meio de 10 sefirotes (esferas, dimensões, planos, etc.), que vão desde Kether (a coroa, Deus Pai) até Malkuth (o reino, a Natureza).
E-O-I → apenas vogais, três primeiras letras do Nome sagrado de Ieová, com metátese.
EL-O-HA → Elóha, Eloah, “poder, poderoso” → também EEEEEELL-OOOOOO-HHHHAAAAAAA (H como “j” em espanhol)
E-O-A → apenas vogais, letras também do Nome sagrado de Ieová, com metátese
IAH → Yah, Jah, IAH Deus, na Bíblia do Urso, 1569) → também IIIII-AAAAAA-jjjjj — jota muito suave apenas serve para acentuar o á, se escuta como Yá + um suspiro suave
@Jah. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. É contração de Ieová, portanto significa «o que tem existência em si mesmo» em hebreu (Salmo 68:4).
IA → apenas vogais, primeira e última letras do Nome sagrado de Ieová
IO → Yoh, Joh, Yoa, contração de Jeová, como em Joel, Ioel na Bíblia do Urso, 1569
@Joel. Masculino. bíblico, espanhol, português, catalão, judeu, inglês. Deriva do nome hebreu Yoel que significa «Jeová é Deus». Nome afim a Elias, com os elementos formativos invertidos.
IOA → Yoa, Joah, contração de Jeová, como em Ioan, João, ou Joab, Ioab na Bíblia do Urso, 1569).
@Joab. Masculino. bíblico, espanhol, inglês. Do hebreu Yoab, que significa «Jeová[é] pai». No português Joabe.
Personagem bíblico, chefe do exército de Davi, morto por ordem de Salomão (2ª Samuel 2:13 e seguintes).
I-A-O → metátese, empréstimo da Mesopotâmia, caldeu-babilônico. Um dos nomes mais antigos de Deus, de onde se acredita, veio Ieouá, Ieová, Jeová; Ieoan, Ioan, Juan, etc., assim como muitos outros nomes de deuses pagãos. A Mesopotâmia foi a grande mestra da antiguidade.
IOD-HE-VAU-HE → ה י ה ו letras sagradas do nome hebreu de Deus: Yehová, Iehová, Jeová, Iehoua na Bíblia do Urso 1569.
I-O-E-A-U-E → apenas vogais
I-E-HO-U-A → Jehová, Iehoua na Bíblia do Urso 1569 → também I-E-JO-W-A
I-E-O-U-A → apenas vogais
I-E-O-VÁ → Jeová, Jehová no espanhol.
@Jehová ou Iehová. Masculino. bíblico, judeu, espanhol. Nome de Deus em hebreu, usado nas mais antigas traduções da Bíblia. Afirma-se que é o resultado de combinar as quatro letras do Tetragrammaton (YHVH=Iod-He-Vau-He) com as vogais de ADONAI.
O certo é que a pronunciação correta do nome de Deus é uma incógnita, e os próprios rabinos têm diversos critérios, pois desde as revisões bíblicas dos textos massoréticos , quando depois da diáspora mudaram o nome de Deus nos textos ― Iod He Vau He, El ou Elohim ― pelo de ADONAI, “Senhor”, tristemente se perdeu o sentido primordial.
Não se usam vogais em hebreu e como antigamente não existiam as nikudót, quer dizer, os pontos vocálicos do hebreu moderno, daí, atualmente desconheçamos a pronunciação original de dito nome, sem contar com o “labor” dos copistas.
Na Bíblia do Urso (1569), se transcreve como Iehoua por Casiodoro de Reina.
O sentido tradicional deste nome sagrado é «o que existe em si mesmo».
Provavelmente da raiz hebraica hyh (EyÉ; e em arameu hwh: EuÉ), que significa «ser, chegar a ser, manifestar-se, originar».
Recordemos que realmente em hebreu Deus não tem nome, nem em nenhuma língua humana, senão uma aproximação (IEHOUÁ, IAH, IO, IOA, IEU, IEO…), uma bendita herança de sabedoria. De fato, EyÉ-Ashér-EyÉ, “Ele é Ele”, e somente Ele sabe seu Nome.
EYÉ-ASHER-EYÉ → Eiasereie, em algumas transliterações
EYÉ → raiz hebreia hyh
EWÉ → arameu hwh
EUÉ → arameu hwh, variante
I-EU → síntese (confronte-se Zeus, Deus, Theos, Iesus, etc.)
I-E-HO-SH-U-A → Josué, Iosue na Bíblia do Urso, 1569 → também I-E-JO-SH-U-A, variante
@Josué. Masculino. espanhol, português, francês. Do hebreu Yeho-shúa, que quer dizer «Jeová salva» ou «Jeová é, ou dá a salvação» ou «Jeová é, ou dá a saúde, sanidade».
No santoral, Josué, o homem que deteve o sol, no século XVI (dezesseis) a. C. Josué era um dos doze espiões enviados a Canaã por Moisés no Antigo Testamento.
Depois da morte de Moisés, Josué teve êxito como líder dos Israelitas (Êxodo 17:9; 24:13, etc.). O nome Jesus é uma variante de Josué. Confronte-se Eliseu, Jesus, Isaías. Onomástica 1 de setembro.
I-E-O-U-A → apenas vogais, claramente Iehoua, Jeová
I-E-SH-U-A → Jesus
I-E-S-U-S → Iesus, Bíblia do Urso 1569
@Jesus. Masculino. português, catalão. De Iesous, a forma grega do nome arameu Yeshúa. Jesús no espanhol.
Yeshua é uma contração do hebreu Yeho-shúa «Josué», que quer dizer «Jeová salva» ou «Jeová é, ou dá a salvação» ou «Jeová é, ou dá a saúde, a sanidade».
Yeshúa ben Yosef, conhecido como Jesus o Cristo, é a figura central do Novo Testamento e a fonte da religião cristã.
É o maior líder religioso de todos os tempos.De fato, a forma de contar o tempo em nosso planeta divide-se em antes de Cristo e depois de Cristo.
Em alguns textos talmúdicos ele é identificado como Yeshua ben Pandira. Onomástica 1 de janeiro.
I-E-U → apenas vogais, a síntese; Yehú, Jehú, Iehu na Bíblia do Urso 1569. Jeú no português.
@Jehú. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. Significa «Jeová é Ele [Deus]» em hebreu.
No Antigo Testamento, um profeta (1ª Reis 16:7) e um rei de Israel (1ª Reis 16:1).
Recordai: EyÉ-Ashér-EyÉ, Ele é Ele.
I-E-S-O-U-S → grego
I-E-O-U → apenas vogais
I-E-O → Ieho, Yeho, contração de Ieová, como em Yeho-shua, Yeshua, Jesus; Ieoan Juan, etc.
I-A-O → empréstimo da Mesopotâmia, caldeu-babilônico
Um dos nomes mais antigos de Deus, de onde, se acredita, vem Ieouá, Ieová, Jeová; Yehosúa, Yeshúa, Iesus, Jesus; Ieoan, Ioan, Juan, etc., assim como muitos outros nomes dos chamados deuses pagãos. Sem dúvida a Mesopotâmia foi a grande mestra da antiguidade.
I-AC-OB → Jacob, Iacob na Bíblia do Urso 1569.
→ Também I-A-AC-OB
@Jacob. Masculino. bíblico, judeu, espanhol, catalão, francês, inglês, holandês, escandinavo. Do hebreu Yaaqob, o patriarca bíblico, também chamado Israel, filho de Isaac e Rebeca e pai dos doze fundadores das tribos de Israel. Jacó no português.
De seu nascimento diz o Gêneses (25:26): «E depois saiu seu irmão, e tinha a mão agarrada ao calcanhar de Esaú: pelo qual lhe chamaram Jacob». Aqéb é «calcanhar» e Yaaqob «Aquele que leva o calcanhar, sob a sola do pé», quer dizer, «o subplantador», ou seja «o suplantador». Nome que contém um auspício exato. Esaú se queixa: «Jacob não foi bem nomeado? Pois me suplantou duas vezes: tomou minha primogenitura e agora retirou minha bênção!» (Gênesis 27:36).
Em uma interpretação semântica ampla, poderia significar «aquele que obtém o que pretende, ainda suplantando».
Também significa que «o mais indigno pode triunfar ou elevar-se à maior condição», aqui neste mundo traidor e também nos mundos superiores de Deus, diriam os rabinos.
Há estudiosos do hebraico que veem na interpretação bíblica do nome do patriarca uma etimologia popular e consideram Jacob teóforo , como nome de Deus (El) subentendido: Yaqob-El, «o que segue a Deus» ou «o que Deus proteja».
O pai do Povo eleito figura também no santoral católico como São Jacó. Na literatura, Jacob Grimm é linguista e escritor alemão que, com seu irmão Wilhelm, é autor de «Os Contos [de Fadas] de Grimm». Santiago, Jacobo, Jaime, Diego, Yago, Thiago, são derivados deste nome ancestral. Onomástica 16 de dezembro (patriarca).
I-A-A-O → apenas vogais, IAO outra vez
IA-COB-EL
I-O-A-N → João, Juan, Ioan Bíblia do Urso 1569.
@Juan. Masculino. bíblico, espanhol. Do latim Johannes, por sua vez, do hebreu Yehohanan ou Yohanan, que significa «Jeová é benéfico», «Jeová é misericordioso». Menciona Tibón que com os mesmos elementos, invertidos, forma-se Hananyah, o Ananias bíblico.
Confrontem-se os nomes hebreus menos comuns: Elhanan e Hananel «Deus é benéfico», e Baalhanan, outro nome bíblico, que na forma invertida é Hananbaal «o Senhor é benéfico», quer dizer, Aníbal.
Um dos nomes hebreus que teve mais difusão, devido aos santos João Batista e João Evangelista (Mateus 3:1).
Na história vários reis da Inglaterra, Hungria, Polônia, Portugal e França. 25 papas com este nome.
No santoral figuram 102 santos João, quer dizer, o maior número de um mesmo nome. Procedem de formas antigas de João os patronímicos espanhóis Ibanez e Yanez. Onomástica 24 de junho (Nascimento de São João Batista, único santo cujo nascimento se celebra no santoral).
I-O-A → apenas vogais, IAO outra vez - metátese
I-O-AN-AN
I-E-O-AN-AN
I-E-O-U-A → Jehová, Iehoua na Bíblia do Urso 1569.
I-E-O-U-A-N
I-E-O-U-A-M-S → coincide com hindu
MI-RI-AM → Miriam, nome egípcio
@Miriam. Feminino. bíblico, espanhol, galego, português judeu, inglês. Forma original de Maria. Por ser a primeira Miriam da Bíblia, irmã mais velha de Moisés e Aarão (Êxodo 15:20), cujos nomes são de origem egípcia, parece plausível para Dom Gutierre Tibón a interpretação de M-y-r-y-m como «amada de Amon», de mry «amada», no egípcio e am, contração do nome do deus Amon, o Pai de todos os deuses, portanto: «amada do Pai dos deuses», «amada de Deus Pai».
Entre as demais interpretações de Miriam, encontramos que para São Jerônimo significa «estrela do mar», do hebreu meir «iluminador» e yam «mar»; para São Ambrósio: «Deus de minha geração», de mar-i-am, propriamente «senhor de meu povo»; também interpretam «amargura», do hebreu marah «amargo»; ou «senhora», do arameu mara «exaltada»; segundo a Bíblia Complutense : do hebreu marom «altura»; para Gesenius: «a rebelião deles», do hebreu meri «obstinação» mais a terceira pessoa plural; e «robusta» para Barden-Hewer.
I-I-A → apenas vocais. É o nome curto de IEHOVÁ: Jah, Yah, Iah na Bíblia do Urso, 1569.
M-Y-R-Y-M
MY-RY +AM-ON → nome completo original, de onde IO e RAM-IO, e todos os egípcios coincidem com o babilônico IAO.
YAO, IAO → apenas vogais
IO → Joh, Yoh, Yoa, contração de Jeová, como em Joel
MA-RI-A → Maria ou Miriam
@Maria. Feminino. português. Do hebreu Míriam, nome da irmã mais velha de Moisés e Aarão. Diz Tibón que as consoantes do nome hebreu são m-y-r-y-m, e que foi transcrito pelos Setenta, tradução de 70 rabinos judeus ao grego, de 280 a 100 a.C. na forma de Marian.
Enquanto que na Vulgata tradução para o latim por São Jerônimo, concluída em 382 d.C. aparece como Maria, talvez pela errônea crença de que o -am de Mariam fosse a desinência de um acusativo.
Durante muitos séculos o nome da Virgem Maria (María no espanhol) foi considerado demasiado sagrado para ser usado como nome de guerra. Na Espanha, em substituição, foram empregados nomes de suas invocações ou atributos como Pilar, Socorro, Conceição, Refúgio, amparo, Dores, Soledade, etc.
Nome de várias rainhas de Portugal, duas rainhas da Inglaterra, assim como a rainha da Escócia. Também da rainha Maria Teresa de Habsburgo, cuja herança dos domínios de seu pai, o Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Carlos VI, fez começar a guerra de sucessão austríaca no século XVIII (dezoito). Onomástica 15 de agosto (Assunção da Virgem).
A-I-A → apenas vogais
MA-I-A → como no grego Maia ou Maya, a Mãe dos deuses.
O mesmo entre os hindus, Maya ou Prakriti é a manifestação de Deus como matéria-energia (soma de entropia e negentropia), é a parte feminina de Deus, que é fecundada pelo Pai Brahma, de onde surgem Vishnu (o Cristo hindu) e Shiva (o Espírito Santo hindu).
Também como Maya ou Prakriti é a ilusão do mundo, das coisas passageiras, como é verdade em toda a criação, por isso a eternidade só o Altíssimo a possui, Brahma, e “um dia cósmico é somente um piscar de Brahma”.
Dizem os hindus que, ao final do dia cósmico (Mahamvantara), subsistem apenas três coisas na noite cósmica (Pralaya), até o novo despertar ou nova aurora da Criação: O Absoluto Imanifestado (Parabrahman), Maya ou matéria-energia em perfeito equilíbrio, e a Lei.
A-B-B-A → Abba, Pai em arameu; Aba, Abi, Avi, em hebreu
AB-BA → variante, remonta ao egípcio
A-A → apenas vogais, o Alfa, o Princípio
A-DO-NA-I → Adonay, Senhor, em hebreu
→ também A-DON-AI, variante
@Adonai. Masculino. bíblico. Significa «meu Senhor» em hebreu. Variante do nome do Deus dos israelitas, Jeová, cujo nome foi proibido ser pronunciado, e que foi substituído no texto massorético nas versões da Torá, pelo nome de Adonai o Adonay, procurando assim ocultar o nome sagrado de Jeová.
A-O-A-I → apenas vogais. I-A-O outra vez - metátese
A-DON → Adon. Adom no português.
@Adon. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. Deriva de um topônimo bíblico que significa «senhor», ou «forte» em hebreu (Esdras 2:59. Neemias 7:61).
Por outro lado, o nome também foi tomado pelos romanos como forma curta de Adonis, derivando-o do grego Adoonis, que é um nome de origem semítico que significa «senhor» (confronte-se hebreu Adonai). Onomástica 16 de dezembro.
A-O-M → síntese, empréstimo do egípcio: AMON, o Pai dos deuses
A-AR-ON → Aarón- vara sagrada
@Aaron. Masculino. bíblico, espanhol, português, judeu. Deriva do nome hebreu Aharon de etimologia duvidosa, possivelmente egípcia; entretanto, foram tentadas várias interpretações com a língua hebreia, afirmando-se que significa «luz», «iluminado»; «inspirado»; «exaltado ou excelso»; «alto», «elevado»; «alta montanha», «montanhês»; «o que umedecendo faz germinar»; ou, «aquele que educa, ensina, instrui».
Na vertente egípcia, pudesse ser uma metátese de AMON-RA (aaron-m), o Pai de todos os deuses fusionado Amon com Ra como Pai do sistema solar, venerado em Tebas (atual Luxor), que fora capital do Egito durante séculos.
A mesma raiz está no nome de Miriam, sua irmã: mir, amor, e am, contração de Amon, deidade principal do panteão egípcio. Amon chegou a ser identificado com Zeus na Grécia ou com Júpiter em Roma.
Aarão foi o irmão mais velho de Moisés e o primeiro sumo sacerdote e antepassado da casta sacerdotal (cohanim) de Israel (Êxodo 4:14, 27 e seguintes). Ajudou seu irmão a livrar os hebreus do jugo dos faraós e foi designado por Deus para exercer o sacerdócio, ele e sua descendência.
Em ausência de Moisés, que havia subido ao Monte Sinai para receber as tábuas da lei, os hebreus pressionaram Aarão para que lhes construísse um ídolo; e ele teve a debilidade de erigir um bezerro de ouro, o qual eles adoraram como imitação do boi Apis, que era venerado no Egito.
Não obstante, obteve o perdão e foi elevado por seu irmão à dignidade de primeiro sumo sacerdote. Morreu aos 123 anos e não chegou a entrar na terra prometida porque havia duvidado do poder de Deus.
Aarão é venerado como santo pela Igreja Católica. Também no martilológio aparecem outros três santos com este nome, entre os quais um inglês sacrificado em princípios do século IV (quatro). Onomástica 1 de julho (patriarca, irmão de Moisés).
A-A-O → apenas vogais
SHA-LOM → Shalom, Salem (Salém no português), paz, de onde Salomão (Shalomon), “o pacífico”.
@Salem. Masculino. bíblico, espanhol, judeu. Significa «paz» em hebreu. «Também Melquisedeque, rei de Salém, o qual era sacerdote do Deus Altíssimo, pegou pão e vinho e o abençoou dizendo: «Bendito seja Abram do Deus Altíssimo, criador dos céus e da terra». (Gêneses 14:18-19).
A-O → apenas vogais, e outra vez se anuncia AOM.
IS-RA-EL
@Israel. Masculino. bíblico, judeu, espanhol, português. Do hebreu Yisra-el, que significa segundo a opinião geral «aquele que luta com Deus», ou, «triunfante no Senhor».
Para Tibón significa «aquele que dominou Deus», do verbo sarah «dominar» (Confronte-se: Sara) e El «Deus». Outras versões: «queira Deus mostrar-se Senhor», ou «Deus ilumine».
Eis aqui uma versão moderna: I, primeira pessoa no singular, sar «príncipe, chefe» (de sarah «dominar») e El «Deus», portanto: «o primeiro príncipe de Deus», concluindo: «o primogênito de Deus».
O apelido de Jacó após sua luta com o anjo do Senhor (Gêneses 32:28). Os estados antigos e modernos de Israel tomaram seus nomes de dito personagem bíblico.
Se bem que na tradição hebreia não é nome de anjo, no Alcorão aparece Israil como o anjo que julgará o fim do mundo.
No santoral, um São Israel, cônego francês de Dorat no Limusino. Onomástica 13 de setembro (santo) 5 novembro (Festa de todos os santos da Companhia de Jesus).
SH-A-UL → Saul, nome hebreu de Paulo
A-U → apenas vogais
S-A-UL-US → Saul, latinizado
@Saul. Masculino. bíblico, espanhol, português, judeu. Do hebreu Shaul «desejado, pedido, eleito», derivado do verbo shaal «perguntar; pedir».
Nome do primeiro rei de Israel (1ª Samuel 9:2 e seguintes. 1ª Reis 14:48) e de Paulo de Tarso antes da conversão, também chamado Saulo (Atos 7:58 e seguintes). Onomástica 20 de outubro.
→ Entre outros mantras.
MI-CA-EL → Miguel
@Miguel. Masculino. Espanhol, português. Do hebreu Miyka-El ou Mi-ka-El, que significa «quem como Deus», quer dizer, «Quem [é] como Deus», melhor dizendo, «Deus é incomparável».
Nome de um dos sete arcanjos da tradição hebreia e o único identificado como arcanjo na Bíblia, chefe da milícia celestial e vencedor de Lúcifer (Judas 1:9. Apocalipse 12:7). Na cabala, regente do sol (Shemesh). No apocalipse aparece como o líder dos exércitos do céu, portanto, é considerado o santo patrono dos soldados.
Protetor do povo de Israel e da Igreja Cristã.
// Na literatura, Dom Miguel de Cervantes e Saavedra (1547-1616), célebre poeta e novelista espanhol, autor, entre outras, da famosíssima obra «Don Quixote de la Mancha». Na história, nove imperadores bizantinos e um czar da Rússia.
No santoral, São Miguel dos Santos, religioso catalão dos séculos XVI-XVII (dezesseis-dezessete). Onomástica 29 de setembro (arcanjo); 5 de julho (Miguel dos Santos).
I-A-E → apenas vogais
GA-BRI-EL
@Gabriel. Masculino. Bíblico, espanhol, catalão, português, romano, inglês, francês, alemão. De origem hebraica e significa «meu protetor [é] Deus», de gabri, forma possessiva de geber que em assírio significa «homem», «meu homem», ou seja, «homem forte», «protetor» e o sufixo El «Deus»; portanto, também significa «homem forte de Deus», de onde alguns traduzem semanticamente como «herói de Deus».
Nome do arcanjo da Anunciação de Miriam ou Maria (Lucas 1:26 e seguintes); ademais, anunciou a Zacarias o nascimento de seu filho João «o Batista» (Lucas 1:19).
No Antigo Testamento, explicou ao profeta Daniel a visão do rio Ulay e outras visões (Daniel 8:16; 9:21).
Segundo a tradição hebreia (cabala) é o regente da Lua (Lebaná).
Um dos anjos que regem o mundo, segundo descreve o Livro [hebreu] de Enoch (apócrifo do Antigo Testamento), no caso, o anjo do fogo.
Conforme a tradição islâmica foi o anjo que ditou o Alcorão a Maomé.
Onomástica 26 de janeiro (Gabriel de Jerusalém, confessor); 27 de fevereiro (Gabriel da Dolorosa, confessor); 17 de março (Gabriel Lalemant, mártir); e 29 de setembro (arcanjo).
A-I-E → apenas vogais
RA-FA-EL
@Rafael. Masculino. Bíblico, espanhol, catalão, português, alemão. Do hebreu e significa «Deus sana» ou «Deus te sanou». Na cabala, regente de Mercúrio (Kojab).
Um dos três arcanjos que a Bíblia menciona, o qual curou Tobias. Considerado como o grande sanador universal da tradição judeu-cristã.
Também nome do filho de Semaías (1ª Crônicas 26:7). Onomástica 29 de setembro. Em Córdoba, Espanha, se celebra o 24 de outubro.
A-A-E → apenas vogais
U-RI-EL
@Uriel. Masculino. Bíblico, espanhol, inglês, judeu. Do hebreu Uri-El, que significa «Deus é minha luz», «minha luz é Deus», ou «fogo de Deus», «flama de Deus». Uriel é um dos sete arcanjos da tradição hebreia, mencionado apenas nos Evangelhos Apócrifos. A tradição hebreia (cabala) o considera regente do planeta Vênus (Nogah).
Como personagem bíblico foi pai de Uzias e avô de Saul (1ª Crônicas 6:24; 15:5. 2ª Crônicas 13:2).
Onomástica 2 de outubro (festa dos anjos custódios).
U-I-E → apenas vogais
SA-MA-EL
@Samael. Masculino, judeu. Um dos nomes mais controvertidos na cabala hebraica.
Por um lado, é conhecido como “a serpente tentadora do Éden, o Anjo da Morte, o príncipe dos espíritos do mal”. Daí se desenvolveu a ideia de Satã, e assim como o nome de Deus não deve ser pronunciado no judaísmo, tampouco se pronuncia este nome ― por considerá-lo sua antítese ― senão abreviado nas letras samech e mem, quer dizer, S e M.
No Livro de Enoque (Apócrifo do Antigo Testamento), escreve-se Sammael, e é considerado um dos líderes da queda dos anjos; no mesmíssimo Livro também é descrito como «o Príncipe dos acusadores», o anjo que escreve os livros onde são registrados os pecados do povo de Israel (Livro Hebreu de Enoque 26:9).
Assim, pois, Samael ocupa uma posição ambígua no mito hebreu, é ao mesmo tempo “chefe de todos os Satãs” e “o maior Príncipe do Céu” que governa os anjos e os poderes planetários. O célebre cabalista Gershon Sholem, registra esta ambiguidade.
Em seu aspecto negativo, ao que parece, este nome significa «veneno de Deus» e, conforme alguns evangelhos gnósticos, «deus dos cegos» (por exemplo, Hipóstase dos Arcontes), sendo identificado com o Demiurgo, quer dizer, com a queda da luz espiritual na matéria, como o mito de Marte quando fecunda Vênus, Ehécatl-Quetzalcóatl à humana Maaia, etc.
Segundo outras opiniões, este é mais provavelmente uma cacofonia de “Shemal”, uma divindade síria. Efetivamente, Robert Graves (Os mitos hebreus, 1969) diz que Samael aparece em um relato rabínico do nascimento de Caim, como a Serpente que tenta Eva no Éden.
Acrescenta que deriva de Shemal, divindade síria identificada com o planeta Vênus, e com a mesma Serpente tentadora do éden. Na mitologia do México antigo seria Xólotl, ou seja, o gêmeo oposto do luminoso Quetzalcóatl, “o gêmeo precioso”, “a serpente preciosa de plumas de quetzal”, quer dizer, a serpente oposta, mas por sua vez, gêmea da serpente tentadora do Éden.
Afirma Graves que é o anjo caído Helel ben Safar, Lúcifer, filho da Aurora. Ambos Shemal e Samael procederiam da deusa babilônica Ishtar, procedente, por sua vez, da suméria Innana, uma das invocações — igual a Vênus — da Deusa Branca, cujo domínio no mundo mediterrâneo do Neolítico também foi estudado pelo historiador e poeta.
Segundo a Gematria ou cabala hebraica dos nomes, é o equivalente numérico a ofan «roda» (confronte-se ofanim, hierarquia angélica do segundo sefirote, Chokmah, pronunciado Jojmá ou Jokmá. — o “j” pronunciado como no espanhol).
Por outro lado, em seu aspecto positivo, é considerado ―às vezes com a grafia de Camael, Zamael ou Kamael ― como o regente do planeta Marte.
O cabalista Gershom Scholem, de maneira incisiva, faz notar a contradição de Samael como príncipe de demônios e de anjos.
Outras tradições falam de que recuperará sua qualidade angélica ao final dos tempos.
Na obra apocalíptica «A Ascensão de Isaías», Samael e suas forças estão estabelecidas no primeiro firmamento (capítulo 7), o qual não concorda com a visão de Samael como príncipe dos demônios.
Em «Os Oráculos Sibilinos» (2:215) Samael é mencionado entre «os anjos do juízo».
Talvez sua relação com o planeta Marte (Maadim, em hebreu) seja a causa desta ambiguidade, pois seu símbolo de guerra é inequívoco, pelo vermelho cor de sangue que colore o planeta.
Mas o caso é que também existe a cor vermelho-púrpura, usado pelos reis e pelas Hierarquias celestes.
Portanto, a guerra e sua simbólica cor vermelha sempre terão contrastes, o que se reflete na ambiguidade semântica do nome cabalístico do Regente de Maadim.
A mesma situação simbólica de amor e ódio se apresenta com Ares, Marte, Huitzilopochtli, etc., e em geral com as deidades da guerra ou do planeta Marte cuja natureza intrínseca e seus rituais de veneração, sempre serão contrastantes.
A-A-E → apenas vogais
ZA-JA-RI-EL
@Zachariel. Masculino, judeu. Significa «recordo de Deus», «memória de Deus» em hebreu. Na cabala hebraica, o regente do planeta Júpiter (Tzedek).
A-A-I-E → apenas vogais
O-RI-FI-EL → Orifiel, em hebreu “cessação divina” ou “terminação divina”, ou “descanso divino”.
Na cabala hebraica, o regente do planeta Saturno (Shabatai) e Grande Mordomo da Divina Mãe Morte.
A parte feminina de Deus, a Divina Mãe, tem dois aspectos principais:
A Divina Mãe (como) Vida nos traz a este mundo; e a Divina Mãe (como) Morte tem a bondade de nos levar e nos liberar deste vale de lágrimas. Nada tem a ver com a chamada “Santa Morte”, muito inversa da santeria.
O-I-I-E → apenas vogais
MEL-KI-ZE-DEK → ou mesmo, “M-EL-KI-ZED-EK”.
@Melquisedeque. Masculino. Espanhol. Do hebreu Melkitzédek «rei de justiça» ou «o rei [divino] é justo». Nome do rei-sacerdote de Jerusalém, contemporâneo de Abrahão, que na Bíblia aparece como precursor de David: «Melquisedeque, rei de Salém, o qual era sacerdote do Deus Altíssimo, tomou pão e vinho e os abençoou dizendo: «Bendito seja Abram do Deus Altíssimo, criador dos céus e da terra. Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos». E Abram deu a Ele o dízimo de tudo». (Gênesis 4:18-20). Também no Salmo 110:4 «Jeová jurou e não se retratará: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque».
Além disso, em Hebreus 5:5 e 6: «Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo para ser feito sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe disse: tu és meu Filho; hoje eu te gerei. Como também diz em outro lugar: Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque».
Segundo a tradição hebraica (cabala) Melquisedeque é o regente deste planeta Terra, como Mikael (Michael, ou arcanjo São Miguel) o é do Sol, Gabriel da Lua, etc. Também figura no santoral católico. Onomástica 22 de maio.
E-I-E-E → apenas vogais
A-NA-EL → Anael ou Hannael.
@Anael. Masculino. Espanhol, português. Deriva do hebreu hannah «favor, graça, misericórdia» e El «Deus», quer dizer, «graça de Deus, misericórdia de Deus».
Segundo a tradição hebreia é um anjo do raio do amor, é a inteligência Vice-rei do planeta Vênus.
A-A-E → apenas vogais
Os 72 nomes sagrados da Cabala são também mantras — ou palavras de poder — para curar e, conforme suas vogais, podem exercer ação sobre o corpo.
Os antigos rabinos curavam com a pronunciação destes nomes, tendo-se hoje a confirmação de seu valor, depois que vimos como o sangue aflui a determinada parte do nosso corpo, conforme o façamos vibrar com palavras contendo as vogais I, E, O, U, A (I cabeça, E garganta, O coração, U umbigo, A pulmões). Os hindus acrescentam o M (próstata-matriz) e o S (cóccix).
Estes 72 nomes são designações de anjos ou gênios ou deuses (Elohim), pois Deus onipotente não tem nome, e somente Ele sabe seu Nome sagrado.
Digamos que essas belezas espirituais, essas hierarquias sagradas, participam da vibração do Nome de Deus (manifestado), têm essa bênção, essa graça, e correspondem aos setenta e dois avos de dita Força vibratória, por assim dizê-lo.
Foram entregues para serem usados, não para estarem guardados em um livro; e os oferecemos com satisfação aos nossos amigos cristãos-paulinos, para que possam usá-los buscando sempre a palavra conveniente.
Por exemplo: ACHAIAH pronuncia-se ajjaiá(j): AAAA-JJJJAAAA-IIIIAAAAj tem três A e um I. (Lembramos que o “J” é o nosso “R” não vibrante do português.)
O A corresponde aos pulmões e o I à cabeça, indicando que os enfermos do pulmão, repetindo ritmicamente este mantra com fé no Nome sagrado de Deus, poderão alcançar a cura deste terrível mal. E assim cada um pode estudar e aplicar as 72 diferentes palavras formadas com o Nome hebreu de Deus.
O hebreu tem muitas maneiras de pronunciar o j (“r” não vibrante), e nas transliterações ao latim e grego, quando vai ao final o H, como em Iah (idêntico na Bíblia do Urso, 1569; Salmos), é um jota muito suave, como acentuando o á = Iá(j), como um á seguido de um suave suspiro, por exemplo, VEHUIAH: Vejuiá(j) / ACHAIAH: Ajjaiá(j). Na pronúncia figurada que damos em seguida, cita-se como — iá.
Quando o H vai no começo ou no meio, é como um j normal, como em Jerez; e quando combina com o c: CH, é um j forte jj, como justiça. (Repetimos: estes esclarecimentos, ensinando a pronúncia correta, referem-se ao “j” em espanhol, que equivale ao “R” não vibrante do português)
Na transliteração do J, equivale ao Y em espanhol, como em JELIEL: Yeliel. (Em português, equivale ao J antecedido por um I pronunciando-se os dois muito suavemente; como se esse jota fosse pronunciado como “ij”.)